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Em Salvador, seguindo uma tendência nacional, hábitos poucos saudáveis e a ingestão em excesso de alimentos industrializados são responsáveis pelo índice de 27% de adultos com sobrepeso – preocupação da Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde, já que é a porta de entrada para enfermidades como diabetes, hipercolesterolomia e doenças cardíacas.

A população substitui os saudáveis aipins, batata doce, banana da terra e inhame, por pão, bolos e biscoitos, o que ocasiona excesso de carboidratos na dieta e escassez de minerais e vitaminas, necessários para o bom funcionamento do organismo. A conseqüência pode ser verificada nos resultados da pesquisa realizada pela nutricionista Ana Marlúcia Oliveira Assis, professora da Escola de Nutrição da Universidade Federal da Bahia. Cerca de 14% dos adolescentes soteropolitanos e 39% dos idosos estão com excesso de peso. A obesidade atinge 13,6% dos baianos da capital. Já a anemia alcança 31% dos adultos, 32% dos adolescentes e 35% de idosos.

Segundo a nutricionista, que participa do 1º Congresso Baiano de Alimentação e Nutrição nos próximos dias 7, 8 e 9, nas Faculdades Jorge Amado, com o tema Cartografia dos Problemas Nutricionais do Brasil, a comida típica baiana não deve constituir hábito diário, nem semanal. E para quem pensa que excesso de peso só atinge quem tem dinheiro para consumir, Assis explica que mesmo as pessoas consideradas em estado de pobreza, ouvidas na pesquisa, comem o básico de forma inadequada. É alto o consumo de margarinas, relativamente mais baratas que frutas, de alimentos com excesso de sal ou açúcar e gordura animal, como manteiga, banhas e peles de galinha.

Fonte: Portal I Bahia, Plantão

 

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